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Produção independente

Produção independente

O que é, como acontece, principais dúvidas da mãe solo.

Não é de hoje que o conceito de família tradicional vem sofrendo modificações, dando a oportunidade de realizar o sonho da maternidade para muitas pessoas que antes não tinham como construir sua família. Dentro dessas modificações está o espaço cada vez mais constante da mãe solo na sociedade.

Com o aumento de vagas no mercado de trabalho para as mulheres e a conquista da independência financeira, muitas delas decidem viver a experiência da maternidade por conta própria sem precisarem de um parceiro ou parceira.

Nesses casos, a Reprodução Assistida pode ser a solução que essas pacientes procuram!

Apesar de ainda existir certo tabu e julgamento acerca da produção independente de mães solo, todos os anos o número de mulheres adeptas a ideia tem aumentado. Assim como a escolha de não ter filhos ou a de adiar a maternidade, a maternidade solo também é um direito e uma escolha da mulher.

O que é produção independente

A produção independente se trata justamente disso: viver a maternidade solo por escolha própria usando de técnicas modernas da ciência e medicina para realizar esse sonho.

De acordo com a resolução criada pelo Conselho Federal de Medicina (CFM) em 2013 (2.013/13) e atualizada em 2017 e 2021, é garantido o direito a pessoas que desejam ter um bebê por meio das técnicas de reprodução assistida sem a presença de um parceiro ou parceira ou diagnóstico de infertilidade.

Um levantamento de dados feito pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) mostra, inclusive, que o número de importações de sêmen do exterior aumentou em cerca de 97% nos últimos anos, sendo que metade desse número pertence a casais homossexuais femininos e mães solo que vão fazer uso da Reprodução Assistida.

O fato é que a legislação brasileira tem forte amparo para as mães que desejam seguir esse caminho, tornando a produção independente mais viável e com menos restrições para mulheres.

Reprodução assistida para mães solo

Para alcançar a maternidade independente é preciso fazer uso de uma das técnicas disponíveis de reprodução assistida:

Inseminação intrauterina: é feita a indução da ovulação na mulher e então introduzido o sêmen melhorado em laboratório dentro do útero da paciente.

Fertilização In Vitro (FIV): coleta de óvulos maternos e fecundação em laboratório usando espermatozoides de um banco de sêmen. Após fecundado, o embrião é inserido no útero da paciente após preparo do endométrio (camada interna do útero).

Em ambas as situações, será necessário uso de espermatozoides doados de um banco de sêmen. Existe uma legislação rigorosa em relação às normas da doação, sendo a principal delas a impossibilidade de escolher o sexo do embrião (com raras exceções em que a predisposição de doenças genéticas é levada em conta). Essas normas são geridas pelo Conselho Federal de Medicina e atualizadas periodicamente, buscando sempre se ajustar às necessidades e direitos da população.

Caso a mulher apresente infertilidade em algum grau, também é possível fazer uso de óvulos doados.

Como a produção independente acontece?

O primeiro passo é tomar a decisão e estar certo de sua escolha. A maternidade solo pode ser desafiadora para muitas mulheres que não possuem a rede de apoio necessária para ajudá-la nessa jornada, mas é uma experiência incomparável e gratificante para quem tem o sonho de ser mãe.

Após tomada a decisão, deve-se buscar um profissional especialista em reprodução assistida. Assim, todos os cuidados, preparos e exames serão realizados antes da decisão de qual é o melhor caminho a ser tomado. A Inseminação Intrauterina é um procedimento de baixa complexidade indicado em casos de mulheres mais jovens, com boa reserva ovariana e sem alterações nas trompas, enquanto a Fertilização in Vitro é um procedimento de alta complexidade indicado para mulheres mais velhas, com baixa reserva ovariana e/ou com alterações nas tubas uterinas.

Os exames solicitados incluem análise da reserva ovariana, avaliação das trompas com a histerossalpingografia, exames hormonais, exames de imagem para analisar o útero e outros que a história clínica sugerir.

Feito isso, o especialista fará a recomendação e então dará continuidade no tratamento, iniciando a introdução de medicamentos para o preparo do organismo da paciente para esclarecimento de dúvidas e expectativas.

Alinhando as expectativas

Como em qualquer outro tratamento da medicina, existem chances de o procedimento não resultar no tão esperado positivo no teste de gravidez, o que é normal!

Em relação a FIV, em um de seus vídeos do instagram, o Dr. Eduardo lista 5 razões que podem afetar o resultado negativo de seu tratamento e reforça que o negativo na primeira tentativa não é sinônimo de parar de tentar! Assista o vídeo AQUI.

As taxas de sucesso nos procedimentos de Reprodução Assistida variam de caso para caso, afinal fatores como idade da paciente, hábitos de vida, receptividade do útero, presença de doenças, qualidade seminal entre outros, podem afetar diretamente no resultado.

Com o avanço da medicina e dessas técnicas, é possível gerar mais embriões em apenas uma indução ovariana, facilitando que a mulher faça novas tentativas em um ou mais ciclos.

Além disso, é preciso conversar e orientar a mãe sobre a jornada da maternidade solo com todas suas responsabilidades, possíveis obstáculos e onde encontrar coletivos que, caso a paciente não possua, possam oferecer a rede de apoio necessária.

Principais dúvidas sobre a produção independente da mulher

É possível escolher características do doador?

Sim, porém com algumas restrições. As normas que guiam a doação de sêmen no Brasil não são as mesmas que no exterior, e por isso podem sofrer alterações de acordo com a localidade. No geral, aqui no Brasil, a doação de sêmen é feita anonimamente e sem fins lucrativos para o doador, ou seja, a doação é voluntária, o que torna o número de doadores menor.

Algumas das características que podem ser escolhidas em bancos de sêmen brasileiros são: cor do cabelo, cor dos olhos, cor da pele, peso e altura, além de algumas informações pessoais limitadas como hobbie, religião ou país de origem, por exemplo. Bancos internacionais costumam fornecer mais especificações, alguns permitindo até mesmo escutar a voz do doador ou ver fotos do mesmo.

Posso escolher o sexo do bebê?

O sexo do embrião não pode ser escolhido, de acordo com as normas estabelecidas e atualizadas pelo Conselho Federal de Medicina na resolução CFM Nº 2.294.

A criança será registrada apenas no nome da mãe?

Com o advento da Lei nº 13.112 /15, é permitido que a mãe registre o bebê sem a presença do pai em cartório. Os documentos necessários para esse registro são:

  • Declaração de Nascido Vivo.
  • Declaração, com firma reconhecida, do diretor técnico da clínica de Reprodução Assistida indicando a técnica realizada.
  • RG e CPF da mãe.
  • No caso das gestação que utilize útero de substituição ou barriga de aluguel, não constará no registro o nome da parturiente, porém é necessário apresentar o termo de compromisso firmado pela doadora do útero.

Converse com um especialista em reprodução assistida

Nesse post foram apresentados os principais tratamentos para mulheres que desejam viver a maternidade solo, porém a avaliação de um especialista em reprodução assistida é sempre necessária para definir qual é o tratamento que mais se encaixa em seu caso e em suas necessidades!

Para saber mais sobre reprodução assistida, acompanhe minhas redes sociais:

Instagram: @dr.eduardomiyadahira
Youtube: Dr. Eduardo Miyadahira


Dr. Eduardo Miyadahira
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