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histeroscopia

Histeroscopia: Passo a passo do diagnóstico a cirurgia

A histeroscopia dói? Qual a finalidade desse procedimento para pólipos no útero? Baixe o nosso infográfico com o passo a passo da histeroscopia.

A infertilidade, que é a dificuldade de um casal alcançar a gravidez em um período médio de um ano, mantendo relações sexuais e sem uso de contraceptivos, pode ter origem tanto no homem como na mulher ou até em ambos. 

Por esse motivo, a realização de uma investigação completa é recomendada, a fim de descobrir a razão ou as razões da dificuldade para engravidar. 

Em especial para as mulheres, a histeroscopia tem a função de identificar e tratar alterações uterinas que podem afetar a capacidade reprodutiva da paciente.

Neste artigo você vai descobrir quais os riscos de uma histeroscopia, qual a finalidade do procedimento e, ainda, vai poder baixar nosso infográfico, que explica o passo a passo que vai do diagnóstico (histeroscopia diagnóstico) até o tratamento (histeroscopia cirúrgica). Boa leitura! 

O que é a histeroscopia?

A histeroscopia é um procedimento que tem por objetivo visualizar e possibilitar o tratamento de doenças do interior do colo e do corpo do útero. Pode ser dividida em diagnóstica e cirúrgica.

A primeira diz respeito à investigação diagnóstica. Coloca-se apenas um sistema com câmera, bastante fina (3,0 mm), no interior da cavidade uterina. Com esse sistema é possível visualizar e diagnosticar alterações como os pólipos e os miomas submucosos. Em geral, é realizado sem anestesia e dura em média 15 minutos.

Na histeroscopia cirúrgica, é possível, além de localizar e diagnosticar  lesões, extrair qualquer corpo estranho ou realizar outros processos terapêuticos para correção de problemas identificados. Para tanto é necessário utilizar um sistema mais calibroso que contém a câmera e uma pinça de trabalho. Em geral, é um procedimento realizado em centro cirúrgico sob anestesia.  

Alguns exemplos de possibilidades com a histeroscopia cirúrgica são a remoção de miomas submucosos, de pólipos uterinos, de aderências ou até mesmo de DIUs. É um procedimento que tem suas complicações mas é seguro e de baixo risco. 

histeroscopia 2

Qual a finalidade da histeroscopia?

A finalidade da histeroscopia é diagnosticar e tratar alterações da parte interna do útero, ou seja, o canal endocervical e o endométrio. Utiliza-se um aparelho chamado histeroscópio, que é basicamente um tubo fino e rígido, equipado com uma luz e uma câmera, que visualiza desde a vagina até o útero. 

Histeroscopia: Passo a passo do diagnóstico a cirurgia

A histeroscopia pode ser de dois tipos e o que as diferencia são os seus objetivos. 

Exame  

Histeroscopia diagnóstica 

Primeiramente o médico explicará à paciente como acontecerá o exame. A seguir, a mesma é colocada em posição ginecológica. Começa, então, o exame propriamente dito.

Lembrando que em geral a histeroscopia diagnóstica é realizada em ambiente ambulatorial ou em consultório. Se a paciente for muito sensível, o ginecologista pode optar por realizar a histeroscopia diagnóstica com sedação. Dessa forma, um anestésico leve deve ser usado, para que a mulher não sinta o desconforto que pode ser provocado pelo exame.

Durante o exame é utilizado soro fisiológico ou gás carbônico com a finalidade de proporcionar espaço para visualizar as estruturas adequadamente. 

Recomendações: 

  • Para fazer esse exame é recomendado evitar ter relações sexuais, nos 3 dias anteriores ao exame.
  • O ginecologista também deve orientar a paciente a não passar cremes na vagina 48 horas antes do exame.
  • A histeroscopia diagnóstica não deve ser feita, na presença de infecção vaginal, gravidez ou durante a menstruação. 

Tratamento 

Histeroscopia cirúrgica 

O procedimento geralmente é realizado sob anestesia raquidiana ou geral, dependendo do instrumento utilizado e da extensão da cirurgia a ser feita. Deve durar cerca de 30 minutos a 1 hora. É realizado em ambiente hospitalar.

O primeiro passo é anestesiar a paciente. A seguir, ela é colocada em posição ginecológica e preparada para o procedimento. Muitas vezes o médico opta por iniciar realizando a histeroscopia diagnóstica e estabelecer um plano cirúrgico.

O próximo passo é dilatar o colo do útero para permitir que o sistema utilizado nas histeroscopias cirúrgicas consiga alcançar a cavidade uterina. Tal sistema é mais calibroso do que o utilizado nas histeroscopias diagnósticas, um dos motivos pelo qual essa cirurgia é realizada sob anestesia. Após a inserção do histeroscópio, o médico começa a realizar o procedimento proposto que pode ser desde uma biópsia (retirar um pequeno fragmento de tecido) até uma polipectomia (remover um pólipo) ou uma miomectomia (retirar um mioma). 

Em alguns casos, a realização da cirurgia também serve para remover aderências (sinéquias) ou outros problemas no útero.

Nesse procedimento não existe necessidade de fazer cortes na paciente, por isso, não é preciso levar pontos.

Recomendações 

  • É recomendado que a mulher fique em jejum devido ao uso da anestesia.
  • Após a histeroscopia, o médico geralmente recomenda que a paciente permaneça em repouso por algumas horas. 
  • A paciente ao se submeter a histeroscopia cirúrgica, não pode estar em seu período menstrual, pois o sangramento atrapalha a visibilidade. 
  • As mulheres grávidas ou aquelas que apresentam infecções genitais, também não devem passar por esse procedimento.

A histeroscopia dói?

Essa é uma dúvida natural e, muitas mulheres, se perguntam se a histeroscopia dói. 

A histeroscopia diagnóstica é um procedimento geralmente bem tolerado e muitas mulheres relatam apenas uma leve sensação de desconforto. No entanto, algumas mulheres podem experimentar cólicas uterinas durante o procedimento. 

Se você está preocupada com o desconforto que pode experimentar durante a histeroscopia diagnóstica, fale com o seu ginecologista sobre os seus riscos e benefícios antes do procedimento.

Quais os riscos de uma histeroscopia? 

Em geral, a histeroscopia é um procedimento seguro e bem tolerado pelas pacientes. 

No entanto, como em qualquer procedimento cirúrgico, existem alguns riscos associados.

Na histeroscopia cirúrgica os riscos são geralmente leves e transitórios, e incluem náuseas, vômitos, contrações uterinas e sangramento vaginal.

Qual o valor de uma histeroscopia?

Depende. 

O valor de uma histeroscopia varia e depende do tipo de procedimento, se será apenas de diagnóstico (histeroscopia diagnóstica) ou de tratamento (histeroscopia cirúrgica). 

O local onde o procedimento será realizado também interfere no valor. 

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A histeroscopia no tratamento de pólipos no útero 

O tratamento  mais recomendado para a retirada de pólipos no útero é a histeroscopia. 

O pólipo vai ser ressecado e, através de uma tesoura pequena, é fragmentado e retirado, dependendo de seu tamanho.

O procedimento que é feito na paciente anestesiada dura cerca de  30 minutos a 1 hora e não costuma causar dor. 

Conclusão 

A histeroscopia, que pode ser diagnóstica ou cirúrgica, é um procedimento ginecológico, muito seguro e eficaz, que permite ao médico visualizar o interior do útero para diagnosticar e tratar problemas, tais como miomas, pólipos e outras condições.

Por isso, a histeroscopia é uma grande aliada das mulheres com dificuldade para engravidar, já que por meio dela é possível investigar diferentes alterações que podem causar a infertilidade feminina.  

Dúvidas? Você deseja saber um pouco mais sobre o procedimento, para se preparar melhor? Marque a sua consulta com o Dr. Eduardo Miyadahira, médico ginecologista especialista em histeroscopia. 

Tags: Infográfico, Histeroscopia


Dr. Eduardo Miyadahira
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